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E a seca castigava o solo
Mas o amor permanecia
O calor de cada beijo
Inspirava a força de um novo dia.
As flores dos cactos
Eram o cenário da esperança
Que dois corações brotaram
Com a inocência de criança.
As terras não tinham água
E os olhos da menina chorava
O amor teve que partir
Deixando quem tanto amava.
Foi preciso deixar
Ficar na solidão
Olhando as cinzas
Com a brasa da paixão.
Ele também sofria
Longe do sertão
Olhava para o mar
Não encontrava emoção.
Sentia uma dor maior que a fome
Era a dor da saudade
Dor que só se sente
Quando se gosta de verdade.
A menina fechava os olhos
E uma caixa de lembranças surgia
Lembrava do amado
E dos invernos de poesia.
A fé move tudo
E como a água pode aparecer
O romance no sertão
Também pode permanecer.
Os pássaros entoaram uma canção
Já era tempo de quem partiu voltar
A chuva surgia aos poucos
Para vidas então mudar.
A terra não gemia
Respirava um novo ar
E a menina olhava a lua
Com o coração a palpitar.
Seu pensamento viajava
O amor era canção
Que embalava sua noite
Que preparava seu novo chão.
Avistou bem longe um dia
Não era nenhuma miragem
Ela viu um homem ao longe
E reconheceu sua bela imagem.
Correu ao encontro logo
Abraçou seu grande amor
No meio das flores
Ele lhe chamou de flor.
Promessas foram trocadas
Sendo Março ou Dezembro
Julho ou Setembro
Ninguém vai se separar
O amor existe pra isso
Pra todas as horas
Pra gente lutar.
E assim foram verões e invernos
Noites e dias
Dividindo os momentos
Compartilhando alegrias.
por: Francisco Sousa
ACHO LEGAL SUA LINHA DE POESIA, CARA TU É O MÁXIMO, TA DE PARABÉNS PELO TRABALHO.
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