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A vida já é um presente, por isso viva e aprenda.

domingo, 10 de junho de 2012

Trabalho Infantil, diga não!



Fiquem espertos
E tenham nova visão
O trabalho infantil é crime
E precisa de punição
É lei que está escrita
Na nossa constituição.



Crianças do meu Brasil
Sofrem grande exploração
Trabalhando noite e dia
Deixando os sonhos no chão
Perdendo a beleza da infância
Sofrendo humilhação.


No brilho do Ceará
Do litoral ao sertão
Existe criança sofrendo
Sem conhecer a razão
Trabalhando pesado
Nas industrias e plantação.


Sabemos que a vida é difícil
Que existe também uma razão
Mas não podemos aceitar
Criança sendo “peão”
Porque o lugar dela é na escola
Pra ter boa educação.

Alguns podem dizer
Que o trabalho só melhora a dignidade
Mas no caso da criança
Ele só traz dificuldade
Parando o desenvolvimento
E comprometendo a habilidade.


Se conhece algum caso
De trabalhos ilegais
Denuncie sem medo
Mude os fatos sociais
Não deixe jovens e crianças
Serem vítimas fatais.

Por todo lado, por todo canto
O menor é vitima toda hora
No farol ou nas esquinas
Vende doce,sorvete e bola
Muitos são agredidos
Quando deveriam está na escola.

Não podemos deixar os sonhos
Morrerem a cada dia
Enquanto um engraxa o sapato
O outro do carro vira vigia
É a infância sendo roubada
Aumentando nossa agonia.


Agonia que reflete
Na manchete do jornal
Uma verdadeira decepção
A realidade social
Meninos de 8 a 10 anos
Trabalhando até passar mal.

Pequenos operários trocam a força
Por um prato de arroz e feijão
Outros não recebem nada
São obrigados a servidão
Em pleno século XXI
Ainda existe escravidão.


É que patrões bem espertos
Empregam o menor de idade
Porque sabem que é barato
Pra tirar a liberdade
Não precisa assinar a carteira
Nem mesmo salário pela metade.


O menor vira produto
Corre riscos sem igual
Podendo sofrer abusos
Como a exploração sexual
A fragilidade toma conta
E o medo é bem real.

E assim vivemos amedrontados
As vezes falta coragem de agir
Mas não podemos viver
Com tamanha vergonha pra assistir
Precisamos denunciar os abusos
Fazer a criança sorrir.

Dos 14 aos 16 anos
Na condição de aprendiz
O menor até pode
Exercer função bem feliz
Isso está escrito no papel
É a lei mesmo quem diz.


Mas fora o que está escrito
Isso não pode acontecer
Não se pode colocar lágrimas nos olhos
Daqueles quem tem semente pra crescer
O futuro começa agora
E eles precisam de asas pra vencer.


Para mudar, precisa começar com a infância
Pra existir igualdade
Todos tem o direito
De saúde, educação e liberdade
De crescer brincando e sonhando
Colhendo a felicidade.

A sociedade precisa unir-se
Em prol de um só lema
A infância merece respeito
A adolescência não quer dilema
É mudar essa realidade
E não se pensar em problema.

Não esqueça de passar a mensagem adiante
É hora de soltar a corrente
Se fizermos algo em prol
O resgate será urgente
Livrar do trabalho escravo
A criança e o adolescente.

Nem em todos versos
Colocamos toda a tradução
Queremos um novo olhar,uma página nova
Pois essa é nossa intenção
Nada de mão de obra infantil
Vamos Juntos na luta pela erradicação.


Escrito por: Francisco Sousa


domingo, 3 de junho de 2012

Fada de Acordes



De um tempo que passou
Só espero algumas inverdades
Poucas razões e poucas saudades

Agora não preciso impedir mais
Você pode entregar seu coração a outro alguém
Que assim eu vou viver também.

Não existe a mesma fragilidade
Não existe a tortura do amor
Porque nada ficou.


E a história chega ao fim
Não vou te procurar mais
 Não vou jurar que existe o nunca ou o jamais.


Quando ouvir a canção
Escuta e não lembra de mim
Se tudo já passou, não tem porque ficar assim.

Se o abraço te abrigar da mesma forma
Não confunde com o meu
Porque não sou mais seu.


E que seja grande a sua vontade de construir
Porque esperei muito tempo e fiz muitos planos
E senti apenas o perfume dos enganos.

Lembra que quem parte não deixa apenas acordes
Deixa todas as notas e a melodia
Quem fica é que adormece e acaba na melancolia.


Pode ir sem medo
O meu peito pede pra não sentir mais nada
Voa, porque você não é mesmo minha fada.



Por: Francisco Sousa